29 de julho de 2011

DEMAIS - Delegacia de Combate aos Maiores Sonegadores

DEMAIS - Delegacia de Combate aos Maiores Sonegadores



Tendo em vista o elevado grau de concentração da renda e o caráter regressivo da carga tributária, criou-se um falso consenso que se faria justiça fiscal combatendo à evasão dos detentores de maior nível de renda e patrimônio através do acompanhamento sistemático dos grandes contribuintes.

Se as informações de tal acompanhamento fossem comparadas às relativas a empresas do mesmo porte e setor para servir de indício da falta de correspondência entre o nível de atividade setorial e a arrecadação registrada e subsidiar o trabalho da seleção e preparo do procedimento fiscal, vá lá.

Mas o tal programa leva em conta tão-somente a manutenção da arrecadação e centra o foco nos contribuintes e não nos sonegadores. Ou seja, há o pecado original de selecionarmos para o acompanhamento aqueles que tem, de uma forma ou de outra, contribuído em detrimento dos que pouco recolhem ou, pior, daqueles que jamais recolheram.

Ao invés de subsidiar um programa de fiscalização inteligente e eficaz que aumentaria o risco para os grandes sonegadores, tal acompanhamento visa tão-somente manter os grandes contribuintes sob uma pseudo-pressão.

Recorrendo às sábias palavras de Kaldor: “um sistema fiscal ineficiente será sempre preferido por todos aqueles a quem um sistema adequado e eficiente possa afetar”.

O resgate do respeito e da credibilidade da Receita Federal perante a sociedade passa pela demonstração de que aqueles que detêm maior influência possam ser fiscalizados, ou seja, que ninguém é intocável.
 

 
Fonte: http://sindifiscooposicao.blogspot.com/2011/07/demais-delegacia-de-combate-aos-maiores.html
 
 
Pois é, os maiores contribuintes na maioria das vezes são os que estão recolhendo devidamente os tributos. Os menores muitas vezes são os que sonegam, ou até mesmo nada recolhem, incluído aí as ME e as que estão cadastradas nos Simples, que muitas vezes manipulam os resultados para continuar tendo benefícios.


Não que o maior arrecadador não sonegue , mas que tem muita receita indo pelo ralo, por não haver acompanhamento de certos "pequenos" contribuintes tem... Assim como controle da NF-e é muito bom para cobrar o que o próprio contribuinte informou ("auto-lançou") mas não recolheu, e aqueles que não emitem Notas Fiscais será que não estão sonegando também?

Por que vemos "pequenos" empresários ostentando um alto poder aquisitivo?

E os Grandes Contribuintes são continuamente monitorados (com razão é claro), mas não deveria ser dado a devida atenção também aos "pequenos" e aos "sem movimento"?

Só para refletir.

14 de julho de 2011

Observatorio Social

http://wp.clicrbs.com.br/comentariosdejoinville/?topo=84,2,18,,,84

Observatorio Social

Observatorio Social
13 de julho de 2011 Categorias: Joinville, economia, gestão, politica, prefeitura
Observatório Social
A iniciativa de constituir o Observatório Social lembra outra, também vencedora que constituiu a AMARIBO liderada, entre outros, por Antoninho Marmo Trevisan para defender a sua Ribeirão Bonito. A disposição da sociedade para contribuir com o seu conhecimento e experiência para reduzir o gasto publico, melhorar a transparência das compras publicas e reduzir o desperdício. O mérito do Observatório Social é de todos os que decidiram se somar a iniciativa, mesmo chamando a atenção ausências significativas, a força vem do compromisso e da credibilidade das instituições que o idealizaram e dão suporte.
O bom senso e a pratica mostram que quanto mais a sociedade se envolva e acompanhe a gestão publica, melhor será o resultado. Lembro nas reuniões do Orçamento Participativo as valiosas contribuições de uma delegada, calejada na luta das APPs (Associações de Pais e Professores) que não entendia porque o saco de cimento, a tinta, os pregos, as torneiras ou os tijolos que a prefeitura comprava através de licitação custavam mais, as vezes muito mais, que o que ela pagava na mesma loja de material de construção.
Acompanhar as licitações é um inicio, os passos seguintes devem ser fiscalizar efetivamente a qualidade dos materiais, o exato cumprimento das especificações técnicas e dos quantitativos orçados. Quanto maior a transparência da administração municipal, menores as surpresas que teremos com o resultado das obras publicas. Por citar um caso recente, alguns munícipes, com razão, estão surpreendidos pela qualidade da cerca colocada no projeto do “Novo Paisagismo da Avda. JK”, a falta de informações precisas e inclusive a ausência de um projeto que fosse apresentado e discutido com a sociedade, fez com que em quanto, alguns imaginavam grades, flores e um verdadeiro jardim do éden, outros já se davam por satisfeitos com bem menos.
As diferenças de percepção e de expectativas podem ser minimizadas com a divulgação e publicidade transparente das obras, dos projetos e dos valores, a apresentação das propostas com a sociedade a quem os serviços públicos devem servir é o melhor caminho para obter o apoio de todos. Sem cair no erro infantil de confundir divulgação com propaganda, que alias, não tem faltado, e que leva as mais das vezes a esperar mais do que recebemos.
O Observatório Social é uma boa proposta que merece ser apoiada, desde já me coloco a disposição para colaborar com a iniciativa e peço o engajamento de todos.

Fonte: http://wp.clicrbs.com.br/comentariosdejoinville/?topo=84,2,18,,,84

4 de julho de 2011

Mais transparêcia com os números públicos de Joinville

Mais transparêcia com os números públicos de Joinville


Prefeitura lança Portal da Transparência e abre dados da administração pública no site oficial

Transparencia/Reprodução/ND




O endereço do Portal da Transparência é http://transparencia.joinville.sc.gov.br/

Não existe mais caixa-preta na Prefeitura de Joinville. Qualquer um sabe agora o que entra e sai dentro da receita municipal". Esta foi a afirmação do secretário

municipal de Planejamento, Adelir Stolf, ao lançar, na manhã de sexta-feira, 1, o Portal da Transparência da Prefeitura de Joinville. Ele destacou que qualquer pessoa pode ter, hoje, acesso aos números da administração municipal em todas as áreas, numa linguagem simples.

Segundo o secretário, estarão disponíveis dados do que é encaminhado também pelos governos federal e estadual. Apesar da iniciativa da administração municipal, ele não esconde que haverá muita cobrança e questionamentos sobre a contabilidade. "É um risco normal que corremos com a demonstração de honestidade. Sempre teremos críticas sobre o gasto disto ou daquilo. Tal atitude faz parte deste processo", afirmou.

O vereador e autor do projeto do portal, Belini Meurer (PT), destacou que a democracia ainda é o melhor sistema a ser adotado em administrções públicas, por

mais que haja um preço a ser pago.'E claro que esta transparência causará um grande impacto. Teremos elogios e críticas, mas o mais importante é que damos hoje um exemplo para o Brasil".

O presidente da OAB de Joinville, Miguel Teixeira, elogiou a atitude da Prefeitura de Joinville. "A OAB sempre defendeu que nenhum poder deve omitir dados que são de interesse público. Hoje, a Prefeitura de Joinville entra para a história."



O prefeito Carlito Merss aproveitou o lançamento do Portal da Transparência para fazer um desabafo.Lembrou que quando assumiu o governo, em 2009, estava sem condições de dar um parecer sobre as contas, não sabendo o que tinha de pagar ou arrecadado. "Foram 16 meses sem nenhum dado concreto. Eu não sabia se a dívida era de R$ 100 milhões, R$ 20 milhões ou outro valor. Agora, o povo saberá quanto realmente arrecadamos e de todas as dificuldades para administrar Joinville", afirmou.

Carlito espera que o Portal da Transparência seja um sistema que sobreviva à outras administrações municipais. "Muitos me chamaram de louco por expor abertamente as contas da Prefeitura. Eu chamo isto de coragem e respeito com o povo de Joinville", afirmou.



O endereço do Portal da Transparência é http://transparencia.joinville.sc.gov.br

O Portal tambÈm pode ser acessado pelo link à esquerda no site oficial da Prefeitura de Joinville (www.joinville.sc.gov.br)

Informações que podem ser encontradas

Gastos com iluminação pública, água e esgoto, arrecadações (IPTU, ISS, ICMS), receitas de royalties do petróleo, recursos para atividades sociais, concessão de bolsas para atletas, pagamento da folha salarial dos servidores por secretarias, gastos com publicidade, detalhamento do andamento de todos os contratos firmados, gastos com obrigações patronais, passagens e despesas com locomoção, gastos em serviços de consultoria, compra de materiais permanentes, pagamento de máo de obra terceirizada, gastos em premiações culturais, pagamento de pensões e aposentadorias, gastos com sentenças judiciais, repasses do Estado e do Governo Federal, gastos com imóveis alugados, convênios firmados, pagamento de juros de dívidas, investimentos detalhados.







Publicado em 02/07-11:48 por:

Fabiana A Vieira. Atualizado em 04/07-17:58


Fonte: http://www.ndonline.com.br/joinville/noticias/mais-transparecia-com-os-numeros-publicos-de-joinville.html

3 de julho de 2011

ONG fiscaliza gastos públicos em Joinville

Reportagem publicada no Portal Joinville (http://www.portaljoinville.com.br/v3/?call=noticias.view&id=17966)

29/06/11 ONG fiscaliza gastos públicos em Joinville


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Joinville é a terceira cidade a criar o Observatório Social em Santa Catarina - Foto: DivulgaçãoUm pool de entidades representadas em Joinville acaba de criar na cidade o Observatório Social, uma Organização Não-Governamental dedicada a exercer o poder que a Constituição permite a qualquer cidadão: fiscalizar os gastos públicos e o produto gerado pelos gastos. A principal linha de atuação da ONG local deverá ser o acompanhamento das licitações.



No Brasil, já existem mais de 70 ONGs do gênero. Joinville é a terceira cidade a criar o Observatório Social em Santa Catarina, depois de Itajaí e Florianópolis. CDL, Acij, Acij Jovem, Ajorpeme, OAB, Univille e sindicatos dos auditores fiscais federais e estaduais estão entre as instituições signatárias do protocolo de intenções que criou a ONG em Joinville, assinado nesta segunda-feira, dia 27 de junho.



“Queremos ter uma ONG independente, sem vinculação partidária, imparcial e transparente, para ganhar a credibilidade necessária a seu pleno funcionamento”, enfatizou Javier Padilla, da Receita Federal, responsável pela iniciativa que deu origem ao movimento no País.



A ONG de Joinville criou um grupo de trabalho que começa a atuar na semana que vem e terá a missão de elaborar o estatuto da entidade e as linhas de atuação. O grupo, formado por 14 membros de sete organizações, vai até Maringá conhecer de perto a experiência com o Observatório Social da cidade paranaense, considerado modelo para o resto do País. Em Maringá, a ONG atua há sete anos.







Claudia Mota



Editora do PJ Notícias @jorclaudiamota



Postado em 29/06/11, às 09:50am

Fonte: http://www.portaljoinville.com.br/v3/?call=noticias.view&id=17966